Whindersson Nunes tem “ódio de cardápio digital”. Você também?

Whindersson Nunes tem “ódio de cardápio digital”

Tudo que ele fala reverbera de uma forma gigantesca, mas ele pode, sim, ter razões se analisarmos alguns pontos e dados.

Em mais uma participação no programa Flow Podcast a personalidade do mundo online fez um comentário sobre que ele “odeia” os estabelecimentos que usam o cardápio online, em formato de QRCODE.

Segundo ele, não custa ter um cardápio impresso, você também concorda com ele?

Eu acho que concordo em partes, o melhor é os empresários terem as duas opções, mesmo que isso gere um custo a mais, tudo bem que na minha opinião isso não é custo e sim um belo investimento.

Pense comigo, antes mesmo de o prato chegar e você comer, ou ao menos sentir o cheiro, você paga por uma foto e uma descrição do prato, como nome e ingredientes.

Sendo assim esse material precisa necessariamente ter uma qualidade extrema, você concorda comigo?

Se a dúvida do que ter em seu estabelecimento continua lhe causando algum desconforto, segue abaixo alguns dados que podem lhe ajudar na decisão.

Whindersson Nunes tem "ódio de cardápio digital"
Por Jornal Hoje / 12-05-2023 G1

Cardápio digital através de QR Code divide opiniões e gera debate até em casas legislativas do RJ e MG

Não existe consenso nem entre empresários do setor. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes mostrou que 63% dos proprietários têm ou estão implantando o cardápio digital; 11% já deixaram de usar.

Mais da metade – 54% – dos que defendem a tecnologia, dizem que ela traz uma apresentação mais atrativa. A redução de custos foi apontada por 42%.

Já para 40% dos que não usam, o principal motivo é a exigência dos clientes por uma lista impressa. Para 25% dos empresários, as vendas melhoram quando o garçom entra no meio. Outros 21% disseram que clientes têm dificuldade para fazer o pedido com cardápio com código.

A discussão de preferência chegou nas casas legislativas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Deputados querem que o cardápio físico volte para os estabelecimentos. Eles alegam que há pessoas que não tem celular ou internet.

No estado fluminense, um projeto de lei aguarda sanção ou veto do governador Cláudio Castro, do PL. Em Minas, o texto tramita nas comissões.

“Somos contrários a essa interferência excessiva do poder público nos bares e restaurantes. Nesse caso é uma decisão que cabe exclusivamente ao negócio”, defende Lucas Pêgo, líder de desenvolvimento da Abrasel.

Mesmo sem uma lei aprovada, alguns lugares decidiram deixar a gosto do cliente. Em uma cafeteria de Belo Horizonte, por exemplo, o cardápio pode ser digital ou físico, agradando todo mundo.

“Eu acho que o cardápio físico gera uma identidade da marca com o cliente. Fora que, às vezes, o celular está um pouco sem bateria, você está com alguém que não consegue acessar e tem alguma dificuldade. Eu acho que dificulta, sim, o acesso”, afirma a gerente Maria Vitória Lobato Mendes.

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